sábado, 22 de janeiro de 2011
Competições que ensinam a turma a ganhar e a perder
As atividades que envolvem disputa ou desafio são sucessos garantidos. Confira seis tipos de jogos que, além de estimular o raciocínio e a concentração, ajudam a compreender regras importantes na escola e na vida
- 1. Quatro cores
- 2. Jogo do percurso
- 3. Ta-te-ti
- 4. Corrida das dezenas
- 5. Jogo da onça
- 6. Jogo do dicionário
Os jogos sempre fascinaram a humanidade. Os antigos fenícios, 4 mil anos a.C., já se entretinham com esse tipo de passatempo. Na pista dos nossos ancestrais, educadores vêm criando e adaptando jogos que, além de divertir crianças e adolescentes, trabalham noções de organização, planejamento e cooperação - tão úteis no dia a dia da garotada. As opções, para crianças a partir de 4 anos, se adaptam a diferentes gostos e momentos: os jogos de tabuleiro são os preferidos dos mais sossegados. Mas há também os que são ideais para o pátio e põem as crianças para correr. Conheça nesta reportagem seis tipos de jogos e brincadeiras para a turma.
1. Quatro cores
O azul não encosta no azul, o verde não encosta no verde. Com esse jogo, a turma aprende a planejar e a corrigir
IDADE
A partir de 4 anos.
O QUE DESENVOLVE
Capacidade de planejamento e de análise de erros e coordenação motora.
COMO FAZER
Em uma folha de papel, faça o contorno de uma figura qualquer - um objeto, um animal ou uma forma geométrica. Divida-a aleatoriamente. Para os pequenos de 4 a 6 anos e para os iniciantes de 7 a 10, faça até dez subdivisões para não dificultar muito. Quando sentir que os alunos maiores já dominam a atividade, aumente as subdivisões ou deixe que criem as próprias figuras.
COMO JOGAR
O jogo é individual. Cada aluno recebe quatro canetas hidrocor ou lápis de cores diferentes e a folha com a figura desenhada. Os pequenos podem trabalhar com giz de cera grosso, pintura a dedo e colagem de papéis ou de tecidos. O objetivo é colorir a figura usando as quatro cores sem deixar regiões vizinhas da mesma cor. Áreas limitadas pelo vértice podem ter tonalidades iguais. Se a criança não conseguir completar a figura, dê a ela a oportunidade de repintar algumas áreas.
É possível trabalhar em duplas. As crianças têm de encontrar juntas uma solução para o desafio.
Carla Soares (novaescola@atleitor.com.br). Ilustração: Sander
Fonte: Nova Escola
Um material excelente para o educador utilizar em sala de aula no seu planejamento diário.
Postado por Olímpia às 12:49 0 recadinhos
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Como criar jogos de alvo com os alunos da pré-escola
Para criar seus próprios jogos de alvo, as crianças precisam saber planejar, escolher os materiais utilizados e discutir as normas da partida
Além de divertidas, essas situações são proveitosas quando feitas com a intencionalidade do educador. Por isso, tenha claro: qual é o seu objetivo? O que as crianças vão aprender? Quais encaminhamentos devem ser feitos? É necessário preparar materiais?
Para as crianças aprenderem a elaborar jogos, inicialmente precisam ter contato com eles. Uma opção interessante são os jogos de alvo, como boliche, bilhar, bola de gude e argola. Eles favorecem a estruturação do espaço, já que exigem conseguir acertar a mira ajustando a força à distância. Se a opção for outros jogos em grupo, como os de esconder, de corrida, de perseguição, de descoberta, de cartas ou de tabuleiro, apresente outras referências. Sabendo das diferentes possibilidades, os pequenos prestam atenção em como funcionam, o que é mais desafiador ou mais agrada, e utilizam essas ideias no momento da construção de seus novos jogos.
Beatriz Santomauro (bsantomauro@abril.com.br)
Fonte : Nova Escola
Postado por Olímpia às 12:39 0 recadinhos
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Jogo cooperativo
Características
A ideia básica desse tipo de jogo é a união de todos os participantes contra um inimigo comum - o próprio tabuleiro -, que pode ser representado por um personagem do jogo. Geralmente, ele possui caráter simbólico – por exemplo, a missão de um grupo de príncipes de evitar que uma princesa seja capturada por uma bruxa malvada.
Origem
Remontam às atividades tribais e aos rituais mágicos de diversas sociedades antigas para combater um inimigo comum real (como a chuva) ou imaginário (como duendes).
Por que propor
Para os pequenos refletirem sobre a importância de coordenar ações em conjunto e compreenderem regras estruturadas.
Como enriquecer o brincar
■ Ponha em debate, logo depois da partida, as decisões tomadas a respeito das jogadas executadas pelo grupo.
O erro mais comum
■ Oferecer só jogos cooperativos. A ideia de que competir é ruim não se sustenta. A importância de ofertar a modalidade está na diversidade de regras com que as crianças entrarão em contato.
Bianca Bibiano (bianca.bibiano@abril.com.br)
Fonte: Nova Escola
Postado por Olímpia às 12:32 0 recadinhos
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Jogo de linhas e colunas
Tem como base um tabuleiro com linhas verticais, horizontais e diagonais, onde os jogadores devem colocar, desenhar ou mover suas peças. Os movimentos consistem basicamente na aproximação e no recuo estratégicos, com variações que incluem o ato de pular determinadas casas do tabuleiro. Nesse jogo, o avanço é diferente do que ocorre no de percurso, em que ele é determinado pela sorte, com o lançamento de dados. Aqui, é preciso desenvolver estratégias desde a primeira jogada para estabelecer uma dinâmica que leve à vitória.
Origem
Ao longo do tempo, foram surgindo, simultaneamente, jogos de linhas e colunas em diversas sociedades. O da velha, por exemplo, tem origem no Egito, aproximadamente no século 14 a.C.
Por que propor
Para as crianças formularem as estratégias e anteciparem as dos colegas considerando a distribuição espacial.
Como enriquecer o brincar
■ Discuta com a turma, depois da partida, as melhores maneiras de movimentar as peças. É interessante também simular uma partida inacabada e questionar o grupo sobre quantas possibilidades existem para a última jogada que levará um dos oponentes a vencer.
■ Apresente outros jogos da mesma natureza e estimule os pequenos a identificar diferenças entre eles e usar estratégias já aprendidas.
O erro mais comum
■ Ensinar truques. Dar informações além das regras tira das crianças a chance de testar movimentos.
Bianca Bibiano (bianca.bibiano@abril.com.br)
Fonte: Nova Escola
Postado por Olímpia às 12:20 0 recadinhos
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